15 fevereiro 2006

Afinal a Segurança Social dá lucro, os ordenados vão subir, o Desemprego já não é problema - é estrutural -.
O populismo é uma atitude inteligente porque usa o princípio de que "olhos não vêem, coração não sente!". De facto a pré-ocupação não interessa a ninguém! Devíamos ocupar-nos só com as desgraças que nos cabem a nós e só quando nos batem à porta. O estado de preocupado é deprimente e convida ao lascismo, à falta de produtividade e de inovação!Por isso, Sr. Sócrates, engane-me que eu gosto, e o País agradece!

09 fevereiro 2006

Anda tudo tão distraído com os cartoons do Maomé que nem dão pelo avanço em passos largos do Plano Tecnológico: A OPA da Portugal Telecom.
De facto, os programas que o Sr. Bill vai trazer para serem testados em Portugal, de borla, vão usar muita fibra óptica e muitas antenas de comunicação de dados do tipo GSM, etc..
Será que só o Sr. Belmiro deu por isso ? Ou já estava tudo combinado ?

04 fevereiro 2006

Seremos o país das “martas- telegeuro”, quando o projecto “Bill Gates” estiver concluído.

“Será atendido na sua língua: escolha 1 para Inglês, escolha 2 para Francês escolha 3 para Português …”.

Isto passa-se numa cabine telefónica de Bóston ou de Sidnei ou de Ankara, aonde um português está a tentar fazer uma reserva na Air France.
Ao responder “3”, atende a menina Venessa, profissional do atendimento personalizado da Air France, escritório instalado em Guimarães, Vale do Ave.

O mesmo acontecerá quando um “portuga”, instalado no Sharaton de Londres, desejar informações sobre um qualquer espectáculo ou conferência.
É atendido pela D. Carolina, que trabalhou 10 anos a cozer entretelas numa fábrica de vestuário. Como a fábrica fechou, ela tirou um curso do Plano Tecnológico e agora trabalha no atendimento personalizado da cadeia Sharaton sito em Fafe – Vale do Ave.

Só assim se entende a medalha que o Sr. Presidente concedeu a tão ilustre benfeitor.

Não era isto que os portugueses queriam para Portugal ! Mas, se tiver que ser, que seja…

02 fevereiro 2006

O casamento de seres que se amam.
No sítio aonde moro há uma senhora que é inseparável do seu lindo cão, o Óscar.
Passeia ao fim-de-semana pela minha rua e vai falando com ele. E o bicho percebe, é fantástico!
Na padaria entra com ele ao colo, não vá acontecer como no ano passado, que foi atacado por outro cão quando esperava pela dona lá fora, preso pela trela.
Recordo esse drama como se fosse hoje. O desvelo da dona face ao sofrimento do bicho com a pata entrapada!
Falámos sobre o acidente e ela disse-me que não dormia só de pensar que podia acontecer algo de mal ao Óscar. E o sofrimento que tinha quando ele adoecia e tinha de deixá-lo ao cuidado de estranhos. As pessoas são insensíveis ao sofrimento dos bichos, dizia.
- Por isso, quando ele adoece meto férias e não poupo gastos em veterinário e em medicamentos, que são tão caros. Devia haver outra protecção para os animais.
Dizia depois de passar pelo talho, aviada com bons bifes de vaca charolesa.
- Ó mulher, case-se com o Óscar! Passa a ter dias de ausência ao trabalho remunerados para cuidar da família, descontos no médico, e nos medicamentos, e no IRS. E se você morrer ele não fica na rua, herda os seus bens e o arrendamento da sua casa transita automaticamente para ele. Era outro descanso para si.

Entretanto a diocese de Spokane, no Estado de Washington, ofereceu 45,7 milhões de dólares (38,12 milhões de euros) para conseguir um acordo extrajudicial com 75 pessoas que alegam terem sido abusadas sexualmente por sacerdotes daquela igreja.
Com o avançar d' "as mais amplas liberdades democráticas", depois da legislação que permita o casamento entre homossexuais, assistiremos à batalha pela autorização de casamentos quando um dos nubentes (ou os dois, para disfarçar) é menor de 16 anos, desde que com autorização dos pais. As indemnizações passam a chamar-se dotes.
Quando essa batalha for ganha resolve-se grande parte dos escândalos com pedofilia. Isso acontecerá quando houver uma massa crítica de pedófilos capaz de influenciar a sociedade e o poder político.

Hoje, quem aceita dinheiro como compensação de um abuso sexual devia ser considerado cúmplice, e ser condenado com a mesma bitola penal. Enquanto assim não for, o negócio continua.