25 setembro 2007

Mais uma vez fiquei desapontado com a ligeireza demonstrada no seu artigo sobre a homo fobia, no DN de passado dia23/set..
Você confunde amor com sexo logo no primeiro parágrafo. É com esta falácia que se vão enganando os incautos, e quase ninguém desfaz o equívoco, tão grande já se tornou o loby gay.
Se a sua amiga A se apaixonou pela senhora B (ou menina ou “madura”) é porque deseja ter sexo com ela. Como nos heterossexuais.
A paixão amorosa, como explica o interessante artigo da National Geograthic de Fevereiro 2006, é um assunto exclusivamente relacionado com a procriação, portanto com sexo, gestação, criação dos filhos.

A paixão amorosa de um ser humano por outro do mesmo sexo é um engano, uma armadilha dos sentidos, que faz sentir a quem está apaixonado ser o outro o parceiro ideal para a reprodução. Esta afinidade não tem nada de racional. Tem origem num complexo código de sinais, cheiro, tacto, gestos, posturas, que atrai uma pessoa para outra do sexo oposto de uma forma semelhante ao conhecido mecanismo do cio nos animais. A paixão homossexual só acontece porque não está implementado o mecanismo do cio e porque há pouca diferenciação entre o corpo de homem e da mulher e a satisfação do impulso sexual de um indivíduo faz-se de uma forma satisfatória independentemente do sexo do parceiro com que se relaciona. É a lei da Carne. Nunca lhe conteceu sentir aquela perna gostosa encostada à sua, numa enchente do Metro, não pertencer à pessoa que esperava?

Os homofóbicos são pessoas intolerantes. Só pela intolerância são criticáveis. Mas estão certos quando avaliam negativamente a atitude demissionária de quem aceita viver no engano. Por não ter sabido relacionar-se com o sexo oposto, ou por facilitismo (é tão mais fácil a relação sexual com indivíduos do mesmo sexo!, é tão imediata a compreensão do corpo do outro!, é tão mais seguro evitar os filhos indesejados!, é tão protector fazer parte do clube!).

Para mim os homossexuais têm os mesmos direitos de toda a gente. Todas as relações sexuais são legítimas desde que não haja oprimidos, não haja violência. È o direito ao prazer que está em causa. Mas não tenham orgulho nisso, por favor!. Não se ponham aos beijinhos na boca no meio da rua! Tornam-se ridículos como aquele louco que pôs uma bola de bilhar dentro de uma gaiola e sentou-se à espera que ela cantasse!. Depois dizem que a sociedade não os compreende!