29 dezembro 2014

Violência Doméstica, deve afastar-se o agressor?


A Lei Natural é eloquente quanto à forma de proceder quando um animal se confronta com outro que denuncia intensões de ataque: A potencial vítima ou ENFRENTA ou FOGE.

Os Homens/Mulheres capazes de ações violentas contra pessoas que lhes estão (ou estiveram) na esfera dos afetos são BESTAS. Atuam irracionalmente, desprezando as consequências dos atos que praticam, pelo que não há lei que possa prevenir esses ataques. Lei pressupõe racionalidade.

Aconselho-o, portanto; se alguma vez tiver dúvidas bem fundamentadas que alguém o quer violentar por ciúme ou por outros motivos irracionais, FUJA PARA LONGE! Ou então compre um coldre e uma pistola carregada e ande sempre com ela à cintura... pode ser que tenha a sorte de ser o primeiro a acertar.

24 dezembro 2014

Natal


Caros irmãos,
aproximamo-nos a minutos largos do Dia da Sagração do Pecado*, o Natal.
Desejo a cada um de vós assim como a mim mesmo, a remissão total de seus pecados, isto é, o “reset” dos pecados de cada um a 26 de Dezembro!
E que o ano de 2015 seja isento de pecados. Na parte que me toca (não sou cristão), relativamente a este objetivo, adotarei a estratégia comportamental sugerida recentemente numa revista da especialidade, que consiste em comer logo de manhã, todos os dias de 2015, um iogurte Activia, seguido de um trago de whisky Jhony Walker, prática essa que, espero, me restituirá a inocência dos cavalos que puxam o coche da Rainha de Inglaterra os quais, não obstante estarem ao serviço da rainha mais poderosa do mundo, vão evacuando e andando… Os inocentes não pecam.
Abraços apertados

Manuel
(*) Mais que não seja, estamos enfermos do Pecado Original que, a bem dizer, não é mais que a falta a nós imputada de termos nascido num mundo imperfeito e não sabermos ou não podermos (ou as duas coisas) torná-lo melhor.

28 novembro 2014

Enriquecimento ilícito


Só é inversão do ónus da prova se o legislador o quiser.

Quando uma pessoa detém um património maior que aquele que seria de esperar, as Finanças podem sempre perguntar-lhe a proveniência do dinheiro que pagou esse património, depósito a depósito, conta bancária a conta bancária (não devia ser legítimo comprar um mercedes ou um prédio com notas de banco). As entradas de dinheiro indiciam transações que são sempre taxadas pelo Estado. (o patrão pagou um prémio que não passou pelo recibo de ordenado, o cliente pagou um serviço sem receber fatura, etc.).

O fisco pode perguntá-lo legitimamente, para aferir se os impostos dessas transações foram pagos ou não. E pode perguntar também sobre pagamentos a terceiros para aferir se houve ou não lugar a pagamento de impostos. Havendo pode pedir o comprovativo desse pagamento.

Se o felizardo não souber explicar a proveniência do dinheiro, levanta suspeitas de atividades ilícitas. Tem então que ser investigado, porque ninguém dá nada a ninguém, e quando dá deve pagar imposto de sucessões e doações.

O problema todo está no sigilo bancário que, pelos vistos já não é hoje o que foi outrora. Até os bancos suíços já dão à dica sobre as contas dos clientes...

Em vez da lei do enriquecimento ilícito devia haver alterações legislativas que tornassem mais transparentes os fluxos de dinheiro, nas empresas e nas pessoas singulares. As transações imobiliárias, viaturas, joias, etc. deviam ser registadas fazendo referência ao documento bancário de pagamento. E devia ser proibido transaciona-las a dinheiro vivo.

É ridículo ver textos de escrituras, no século XXI, que rezam: "O Sr. Vendedor declara que vendeu o apartamento por 100.000 euros, quantia que já recebeu na íntegra". Jurássico!

26 novembro 2014

Operação Marquês


Calma camaradas! temos que ter esperança!  O guarda-redes do adversário é anão!
A Operação Marquês, que tem este nome para fazer lembrar os Távoras e os jesuitas ( e não a  rua Braancamp), pode vir a revelar-se um grande safanão nos votantes indecisos. Se isso acontecer, não será nada mau para o PS.

19 novembro 2014

O muro de Berlim 1/4 de século depois...

1/4 de século depois... ainda impera a narrativa oficial do que se passou na Alemanha nazi. A narrativa dos vencedores.

Penso que isso contribui muito pouco para o entendimento do fenómeno nazi, partindo do princípio que o povo alemão (e dos países à volta) não é um povo de facínoras sádicos.

Como se justifica cientificamente o facto de grandes percentagens das populações da europa central não gostarem de judeus, no início do século XX? (na vasta literatura produzida no século XIX, por exemplo na Rússia, os judeus aparecem sempre como alguém que sabia enganar os incautos em questões que envolvessem dinheiro ou outros bens. Ao mesmo tempo os mesmos judeus apareciam como os mais aptos em questões de ciência).

Como se justifica cientificamente o facto de as nações ocidentais que assinaram o tratado de Versailles não terem atuado rapidamente quando Hitler começou a desrespeitar descaradamente as cláusulas desse tratado (Inglaterra, EUA, França, Itália)?

Como se justifica cientificamente o facto de os narradores da história nazi raramente referirem as relações subjetivas entre o movimento socialista soviético e o movimento nacional-socialista? Não haverá uma relação íntima entre o medo do comunismo (que avançava em passos largos na Rússia) e a tolerância dos povos da europa aos movimentos totalitários anti-comunistas (Hitler, Mussolini, Franco, Salazar)?

Penso que estas são as questões que devem ser investigadas se quisermos compreender o que se passou na primeira metade do século XX. Essa compreensão é fundamental para atuar no sentido prevenir que aventuras semelhantes se repitam.

15 fevereiro 2014

EMOÇÕES

Sentimos com o corpo. As emoções são quadros de sensações múltiplas provenientes de todo o corpo; pele membros, vísceras, nas quais o coração e o estomago têm um papel muito relevante.
Recordar é o ato de fazer o nosso corpo “imitar” um quadro de sensações registado em memória.
Quando pensamos que amamos alguém estamos a interpretar racionalmente, conscientemente, o quadro de sensações que reconhecemos estarem presentes no nosso corpo quando encontramos esse alguém e temos prazer, quando convivemos com ele ou até mesmo quando pensamos nele e temos prazer. Quando, mais tarde, julgamos que afinal nunca tínhamos amado, esse julgamento é ainda uma interpretação racional do estado do nosso corpo no momento em que pensamos a relação com o outro. Se o nosso corpo não reagiu a esse pensamento, repondo uma imitação do estado físico que eu interpreto como amor, então o reconhecimento desse facto é que é “julgar que nunca amei”.
Quando nos emocionamos acima de um determinado limiar de intensidade, em situações de prazer físico ou intelectual ou em situações de dor física ou intelectual, é o nosso corpo que decide se e como guarda em memória esses quadros de sensações. E faz isso durante o sono.
Por isso achamos que tínhamos esquecido e afinal não tínhamos(!). É que a memória das emoções é gerida mais uma vez pelo corpo, segundo um mecanismo independente da nossa vontade.

Pensar que temos capacidade de decisão gerida pela razão, em consciência, é uma ilusão..