20 novembro 2005

As meninas que ostentaram carícias lésbicas dentro de uma escola, foram repreendidas pelas empregadas e pelo Sr. Miguel Sousa Tavares (Público de 6ª-feira).
Suponho que centenas de casos destes ocorram todos os anos nas nossas escolas. Só este caso teve tanta dimensão mediática.
Deve ter sido alguma organização de homossexuais que se encarregou de lhe dar relevo, na tentativa de obter mais tolerância por parte dos responsáveis pelas escolas, no futuro.
É um facto que a comunidade gay tenta ampliar a sua influência na Sociedade, e uma forma de o fazer é recrutar novos adeptos.

Na idade da puberdade muitas crianças ainda não têm a sua sexualidade bem definida. As experiências homossexuais tidas nessas alturas por essas crianças são uma iniciação ao exercício da sexualidade, e decambam facilmente em preferências sexuais, pois o quadro de sensações criados nesses contactos, por quem não teve outras experiências, passam a ser o padrão de referência da satisfação do desejo sexual.

Isto acontece a crianças que, no seu imaginário infantil, desejavam ser heterossexuais, isto é, que não tinham tendências inatas para a homossexualidade (é mais natural desejar ser hetero do que o contrário - convenhamos). E quando isto acontece elas ficam a pensar: "se calhar sou homo..." - erradamente.

A exibição de posturas homossexuais no interior das escolas deve ser desencorajada para proteger as crianças dessas práticas, nesse contexto de inexperiência, e não por qualquer razão homofóbica.

2 comentários:

a disse...

Mas e se as "crianças" forem mesmo homossexuais, se forem desencorajadas pensarão que estão a fazer algo de errado e crescerão envergonhadas e reprimidas. como será a sexualidade dessas pessoas? não há muito tempo, reprimia-se todo e qualquer tipo de manifestação pública de afecto ou sexualidade. Muitas das pessoas nascidas nesse tempo (o tempo dos seus pais e dos meus avós) têm complexos profundos relativamente ao sexo, ou mesmo com o próprio corpo.
Claro que há um lugar e um tempo para todas as coisas. Mas a escola é provavelmente o único sítio que as crianças têm onde estão completamente à vontade. e podem explorar, descobrir, aprender, é importante orientar essa descoberta e não virar os olhos e fingir que não existe, ou reprimi-la. a descoberta vai existir noutro sítio, com menos informação, menos orientação...

obrigado pelo comentário!

Mónica disse...

ui! e das outras experiências? hehe n podias encarar isso como uma forma de chocar, fumar um charro ou espetar uma agulha? hem!